Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro
Pelo menos cinco estaleiros estão prestes a nascer por causa das bilionárias encomendas do setor de petróleo e gás, principalmente das áreas do pré-sal. Os novos empreendimentos e alguns estaleiros já existentes apresentaram onze projetos à Marinha Mercante, com o objetivo de obter financiamento que pode chegar a cerca de R$ 8 bilhões ao longo dos próximos anos.
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) estima que o setor fechará este ano com 46 mil empregos, aumento da ordem de 10% em relação a 2008.
"O pré-sal vai dar um trabalho enorme para a indústria brasileira", diz Sérgio Leal, secretário-executivo do Sinaval. Os investimentos de R$ 121 bilhões para explorar as reservas do país, entre as quais as localizadas nos blocos do pólo de Santos, prevêem encomendas de sondas de perfuração, barcos de apoio e plataformas. O país possui hoje 28 estaleiros e serão necessários "30 e tantos para absorver tantas encomendas", segundo Leal.
"O Brasil possui hoje a quinta maior carteira de petroleiros do mundo, sem contar o pré-sal", acrescentou Leal, referindo-se a compra de 46 navios pela Transpetro, braço da Petrobras para a área de transportes.
Cerca de 60% de todo o investimento da indústria brasileira nos próximos três anos partirão do setor de petróleo e gás, de acordo com Alfredo Renault, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). O especialista alerta para a necessidade de investimentos maiores em pesquisa e desenvolvimento pelas empresas que fazem parte da cadeia produtiva. Renault também afirma que os fornecedores precisam de incentivos diferenciados como isenção de impostos para dar conta da demanda da Petrobras.
Comentário e Posição – movimento Mutirão
As perspectivas para o retorno financeiro que o pré-sal poderá trazer são altas, ainda assim não são suficientes em sua real proporção. Nós do Mutirão temos nossa bandeira quanto ao pré-sal. Queremos aprofundar no os debates sobre monopólio estatal da Petrobras como única operadora do pré-sal, acabando com os leilões. Entendemos que o que é do Brasil tem que continuar sendo. Acreditamos que com a Petrobras, o Pré-Sal será do Brasil.
Comentário e Posição – movimento Mutirão
As perspectivas para o retorno financeiro que o pré-sal poderá trazer são altas, ainda assim não são suficientes em sua real proporção. Nós do Mutirão temos nossa bandeira quanto ao pré-sal. Queremos aprofundar no os debates sobre monopólio estatal da Petrobras como única operadora do pré-sal, acabando com os leilões. Entendemos que o que é do Brasil tem que continuar sendo. Acreditamos que com a Petrobras, o Pré-Sal será do Brasil.
Têm muito dinheiro em jogo, muitos (futuro) investimentos sendo negociados. Isso coloca muita coisa em jogo, como por exemplo, o rico dinheiro que as multinacionais enviam para seu país de origem, sugando nossa riqueza, explorando nosso capital humano, mas enriquecendo o povo deles. E onde estão os brasileiros nesta história?
Não queremos continuar enquadrados como escravos dos tempos modernos. Anteriormente “roubava-se outros povos” de outras “nações” para “trabalhar” em nesta. Agora “eles” se instalam aqui mesmo para explorar o “brasileiro” e ainda nos ludibriar e extorquir de forma lícita. Não podemos nos tornar escravos do capital estrangeiro ou do feudalismo moderno.
Com o volume de dinheiro que se espera do Pré-Sal, pensamos ser fundamental investir em ciência e tecnologia brasileiras, proporcionando ampliação e aperfeiçoamento do pólo industrial brasileiro. Segundo o diretor de exploração da Petrobras, Guilherme Estrella, terá que se criar 250 MIL empregos diretos, 700 MIL indiretos e cerca de 100 MIL engenheiros, imaginem vocês o que representam esses números. Nada menos que UM MILHÃO E CINQUENTA MIL de brasileiros empregados, isso é quase a população total do estado de Tocantins, empregaria todo o estado do Acre e Roraima juntos e ainda sobra vaga para pegar de outros estados. É MUITO EMPREGO.
Continuem imaginando... Será preciso ampliar a oferta de vagas nas instituições de ensino superior e técnico formando pessoas qualificadas para estas vagas, olhem a oportunidade batendo às margens do território brasileiro. Educação, profissionalização, valorização, dignidade, igualdade, desenvolvimento e uma Pátria Livre, nossa luta, de brasileiros para o povo brasileiro.
Viviane Lima - Diretora da UNE
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